2 de março de 2012

1Coríntios




Autor: O apóstolo Paulo (v. 3013).

Contexto histórico: A igreja de Corinto foi fundada por Paulo em sua segunda viagem

missionária. Essa igreja havia sido contaminada com os males que a rodeavam, pois

Corinto era uma cidade licenciosa. Os gregos estavam orgulhosos de seus

conhecimentos e de sua filosofia, mas ao mesmo tempo eram muito imorais. Eram

especialmente amantes da oratória.

É evidente que Apolo, judeu cristão eloqüente que chegara a Corinto, havia conquistado

a admiração dos cristãos gregos, At 18:24-28.

Esse fato levou-os a fazer comparações entre Apolo, com sua eloqüência e persuasão, e

outros líderes religiosos — especialmente com Paulo, cuja aparência física, ao que

parece, não era impressionante (v. 2Co 10:10). Talvez tenha sido essa a causa das

divisões na igreja, 1Co 1:11-13.

O desejo de purificar a igreja das facções espirituais e da imoralidade foi o que motivou

Paulo a escrever a carta.

Tema principal: A purificação da igreja de falsos conceitos do ministério, de orgulho

intelectual, de males sociais e outras irregularidades, caps. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11.

Cadeia-chave: Os falsos conceitos de ministério, 1:12-17; 3:4-7,21,22; 4:6,7.

SINOPSE

I. A purificação da igreja

1. Saudação, 1:1-9

2. A necessidade de purificar a igreja das divisões parciais, do culto aos homens e do

gloriar-se na sabedoria mundana, 1:10-31

3. O ministério exemplar de Paulo Ele não tentava mostrar sabedoria mundana,

simplesmente declarava a sabedoria de Deus em mensagens reveladas pelo Espírito

Santo, 2:1-16

4. A disputa por causa dos líderes é sinal de imaturidade e carnalidade, 3:1-8

5. O verdadeiro ministério

O ministro deve ser visto:

a) Como despenseiro da verdade, 3:1,2

b) Como jardineiro, 3:6-8

c) Como colaborador de Deus, 3:9

d) Como formador de caráter, 3:10

e) Como servo confiável, 4:1,2

f) Como sofredor por causa do nome de Cristo, 4:9-13

g) Como exemplo, 4:16,17

h) Como administrador da disciplina, 4:18-21

6. O dever de purificar a igreja

a) Da imoralidade, 5:1-13

b) Das disputas, 6:1-8

c) Os crentes, como membros do corpo de Cristo e templo do Espírito Santo, devem

purificar-se de toda sensualidade, 6:9-20

7. A santificação do matrimônio e de todas as relações sexuais e as supremas aspirações

da vida espiritual, 7:1-40

8. Os ideais cristãos exigem o sacrifício de certos direitos e privilégios para o bem do

ignorante e do fraco (p. ex., comer carne que tenha sido oferecida a ídolos, 8:1-13)

9. O exemplo de Paulo, ao renunciar a certos direitos e liberdades para ganhar as

pessoas para Cristo, 9:1-27

10. O exemplo de infidelidade de Israel é uma advertência para a igreja, 10:1-15

11. A comunhão nos elementos da ceia do Senhor requer separação de associações

mundanas, 10:16-21

12. A influência cristã deve ser cautelosa quanto a comidas e bebidas, 10:23-33

13. Os costumes sociais devem ser observados quanto às vestes, 11:1-16

14. A purificação da igreja quanto a desordens acerca da ceia do Senhor e a observância

devida, 11:17-34

II. Instrução doutrinária e conselhos

1. Acerca da diversidade dos dons espirituais, 12:1-31

2. A preeminência do amor, 13:1-13

3. A preeminência da profecia sobre o dom de línguas e a importância da ordem nas

reuniões públicas, 14:1-40

4. A doutrina da ressurreição, 15:1-58

5. Instruções finais e saudações, 16:1-24

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