Autor: O apóstolo Paulo (v. 3013).
Contexto histórico: A igreja de Corinto foi fundada por Paulo em sua segunda viagem
missionária. Essa igreja havia sido contaminada com os males que a rodeavam, pois
Corinto era uma cidade licenciosa. Os gregos estavam orgulhosos de seus
conhecimentos e de sua filosofia, mas ao mesmo tempo eram muito imorais. Eram
especialmente amantes da oratória.
É evidente que Apolo, judeu cristão eloqüente que chegara a Corinto, havia conquistado
a admiração dos cristãos gregos, At 18:24-28.
Esse fato levou-os a fazer comparações entre Apolo, com sua eloqüência e persuasão, e
outros líderes religiosos — especialmente com Paulo, cuja aparência física, ao que
parece, não era impressionante (v. 2Co 10:10). Talvez tenha sido essa a causa das
divisões na igreja, 1Co 1:11-13.
O desejo de purificar a igreja das facções espirituais e da imoralidade foi o que motivou
Paulo a escrever a carta.
Tema principal: A purificação da igreja de falsos conceitos do ministério, de orgulho
intelectual, de males sociais e outras irregularidades, caps. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11.
Cadeia-chave: Os falsos conceitos de ministério, 1:12-17; 3:4-7,21,22; 4:6,7.
SINOPSE
I. A purificação da igreja
1. Saudação, 1:1-9
2. A necessidade de purificar a igreja das divisões parciais, do culto aos homens e do
gloriar-se na sabedoria mundana, 1:10-31
3. O ministério exemplar de Paulo Ele não tentava mostrar sabedoria mundana,
simplesmente declarava a sabedoria de Deus em mensagens reveladas pelo Espírito
Santo, 2:1-16
4. A disputa por causa dos líderes é sinal de imaturidade e carnalidade, 3:1-8
5. O verdadeiro ministério
O ministro deve ser visto:
a) Como despenseiro da verdade, 3:1,2
b) Como jardineiro, 3:6-8
c) Como colaborador de Deus, 3:9
d) Como formador de caráter, 3:10
e) Como servo confiável, 4:1,2
f) Como sofredor por causa do nome de Cristo, 4:9-13
g) Como exemplo, 4:16,17
h) Como administrador da disciplina, 4:18-21
6. O dever de purificar a igreja
a) Da imoralidade, 5:1-13
b) Das disputas, 6:1-8
c) Os crentes, como membros do corpo de Cristo e templo do Espírito Santo, devem
purificar-se de toda sensualidade, 6:9-20
7. A santificação do matrimônio e de todas as relações sexuais e as supremas aspirações
da vida espiritual, 7:1-40
8. Os ideais cristãos exigem o sacrifício de certos direitos e privilégios para o bem do
ignorante e do fraco (p. ex., comer carne que tenha sido oferecida a ídolos, 8:1-13)
9. O exemplo de Paulo, ao renunciar a certos direitos e liberdades para ganhar as
pessoas para Cristo, 9:1-27
10. O exemplo de infidelidade de Israel é uma advertência para a igreja, 10:1-15
11. A comunhão nos elementos da ceia do Senhor requer separação de associações
mundanas, 10:16-21
12. A influência cristã deve ser cautelosa quanto a comidas e bebidas, 10:23-33
13. Os costumes sociais devem ser observados quanto às vestes, 11:1-16
14. A purificação da igreja quanto a desordens acerca da ceia do Senhor e a observância
devida, 11:17-34
II. Instrução doutrinária e conselhos
1. Acerca da diversidade dos dons espirituais, 12:1-31
2. A preeminência do amor, 13:1-13
3. A preeminência da profecia sobre o dom de línguas e a importância da ordem nas
reuniões públicas, 14:1-40
4. A doutrina da ressurreição, 15:1-58
5. Instruções finais e saudações, 16:1-24
Nenhum comentário:
Postar um comentário